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Ausência de mulheres negras é desafio para ciência

Ausência de mulheres negras é desafio para ciência

ONU considera fundamental alcançar igualdade de gênero.

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A presença de mais mulheres na ciência é essencial para a igualdade de gênero, o empoderamento feminino e o desenvolvimento sustentável, segundo a ONU. Para incentivar essa participação, a organização instituiu o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, em 11 de fevereiro. 

No Brasil, a desigualdade na academia vai além do gênero. Em 2023, mulheres negras e indígenas representavam apenas 2,5% dos docentes em pós-graduação nas ciências exatas, enquanto homens brancos somavam quase 61%. A presença feminina diminui em cargos acadêmicos mais altos, e a exclusão racial agrava essa disparidade. 

A política de cotas tem ampliado a diversidade no ensino superior, facilitando o acesso de mulheres negras e indígenas. Alunas e pesquisadoras destacam a importância da representatividade e da inclusão, combatendo estereótipos e promovendo inovação científica. No entanto, desafios como preconceito, falta de apoio à maternidade e barreiras na publicação de pesquisas ainda persistem. 

Estudos comprovam que a diversidade impulsiona o progresso científico e a inovação. Para transformar esse cenário, é fundamental garantir políticas inclusivas e ampliar o acesso de mulheres, especialmente negras e indígenas, à ciência e à docência. 

Além disso, iniciativas como programas de mentoria, bolsas de estudo específicas e redes de apoio para cientistas mulheres são estratégias fundamentais para a equidade no meio acadêmico. Incentivar meninas a se interessarem por carreiras científicas desde a educação básica também contribui para reduzir a desigualdade e garantir um futuro mais diverso e inclusivo na ciência. 

Com informações da Agência Brasil

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