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Pré-eclâmpsia: o caso da cantora Lexa e os riscos na gestação

Pré-eclâmpsia: o caso da cantora Lexa e os riscos na gestação

A pré-eclâmpsia é caracterizada por um aumento da pressão arterial e pode levar a complicações graves para a mãe e o bebê.

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A pré-eclâmpsia, uma complicação séria que pode ocorrer durante a gravidez, está atualmente em destaque devido ao caso da cantora Lexa, que está internada em São Paulo com um quadro de pré-eclâmpsia precoce. De acordo com informações do Hospital e Maternidade Santa Joana, seu estado é estável, mas a condição exige cuidado intensivo.

O que é pré-eclâmpsia?

A pré-eclâmpsia é caracterizada por um aumento da pressão arterial e a presença de proteínas na urina (proteinúria) após 20 semanas de gestação. Ela pode levar a complicações graves para a mãe e o bebê, incluindo o desprendimento da placenta e parto prematuro. Em casos mais graves, a condição pode evoluir para eclâmpsia, que é marcada por convulsões e risco de morte.

Fatores de risco

Embora a causa exata da pré-eclâmpsia ainda não seja totalmente compreendida, diversos fatores de risco são conhecidos, tais como:

Pressão alta crônica;

Primeira gestação;

Diabetes, antes ou durante a gravidez;

Obesidade;

Histórico de pré-eclâmpsia em gestações anteriores;

Gravidez após os 35 anos;

Gestação de múltiplos bebês.


Sinais e sintomas

Nem todas as mulheres apresentam sintomas evidentes, mas é importante estar atenta a sinais como:

Dores de cabeça intensas;

Pressão arterial elevada;

Inchaço no rosto e nas mãos;

Ganho de peso rápido;

Dificuldade para respirar;

Dor na parte superior direita do abdômen;

Náusea ou vômito;

Alterações na visão.


Diagnóstico e tratamento

A detecção precoce por meio do acompanhamento pré-natal é essencial. Embora não haja cura para a pré-eclâmpsia, o único tratamento definitivo é o parto. Nos casos que ocorrem antes das 37 semanas, ou mais precocemente antes das 34 semanas, o manejo exige um equilíbrio delicado entre prolongar a gestação para o desenvolvimento do bebê e garantir a segurança da mãe.

O controle da pressão arterial e o monitoramento rigoroso de sinais de gravidade são pilares no tratamento. Em situações críticas, a decisão pelo parto pode ser antecipada para preservar a saúde materna e fetal.

O caso de Lexa reforça a importância da atenção à saúde durante a gravidez e do acompanhamento médico regular, fundamental para a detecção e manejo de complicações como a pré-eclâmpsia.

Com informações do G1

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