Neste 20 de janeiro, celebra-se o Dia Nacional e Mundial do Queijo, uma data que homenageia um dos alimentos mais antigos e apreciados da história da humanidade. De tradições artesanais passadas de geração em geração a produções em larga escala, o queijo é símbolo de diversidade cultural e gastronômica em todo o mundo.

Para o Brasil, a comemoração deste ano ganha um sabor especial. Em dezembro de 2024, o Queijo Minas Artesanal foi reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como Patrimônio Imaterial da Humanidade. Esse título inédito, concedido durante a 19ª Sessão do Comitê para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial, em Assunção, Paraguai, destaca a importância cultural e histórica dessa prática que atravessa três séculos em Minas Gerais.

A produção do Queijo Minas Artesanal abrange 106 municípios mineiros e utiliza leite cru, seguindo métodos tradicionais originados no período colonial. Essa prática já havia sido reconhecida como Patrimônio Cultural do Brasil em 2008 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e o recente reconhecimento internacional eleva o queijo a um novo patamar de valorização cultural e econômica.

Um alimento universal

Reconhecido por sua versatilidade, o queijo está presente em receitas das mais simples às mais elaboradas. Com variações que vão dos tipos frescos aos maturados, ele é um dos alimentos mais consumidos globalmente e um elemento indispensável na gastronomia de diversas culturas.

Neste Dia Mundial do Queijo, além de saborear suas variedades, celebra-se a riqueza cultural que ele representa. No caso do Brasil, o Queijo Minas Artesanal é mais do que um alimento: é um símbolo vivo da tradição, do saber e da identidade de um povo.

Com informações Agência Minas e Agência Brasil