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A elegância de Maria Tereza Diniz Brochado

A elegância de Maria Tereza Diniz Brochado

Exemplo do que significa se apresentar ao mundo com dignidade, respeito e, acima de tudo, elegância.

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Quando penso na minha infância, uma figura se destaca entre as lembranças: Maria Tereza Diniz Brochado, a diretora da Escola Estadual Professor Pereira da Costa, onde cursei o primário no início da década de 80. Não era apenas uma diretora; para nós, ela representava o que havia de mais imponente e sofisticado.

Antes mesmo de entrar em qualquer ambiente, sua presença já era sentida. A elegância de Maria Tereza chegava antes dela. Sua postura, suas palavras bem colocadas, o cuidado com que tratava a todos – tudo isso criava um magnetismo em torno dela. Até hoje, guardo uma profunda admiração por aquela mulher que, além de ser uma liderança educacional, inspirava respeito e encanto simplesmente ao estar presente.

Para uma menina de primário, ela era quase um mito. O modo como se vestia, sempre impecável, e como se portava, serena e firme, me fez perceber, mesmo sem entender totalmente naquela época, o poder que existe em ser verdadeiramente autêntica. Maria Tereza não precisava levantar a voz; sua presença e sua elegância falavam por si.

Na semana em que Pará de Minas comemora 165 anos, falar sobre Maria Tereza é homenagear uma mulher que fez parte da história da cidade.

Escrevo hoje com gratidão e uma imensa admiração por ter tido a oportunidade de conviver durante quatro anos sob a liderança dessa mulher tão marcante. Ela não foi apenas uma diretora, foi um exemplo do que significa se apresentar ao mundo com dignidade, respeito e, acima de tudo, elegância.

Maria Tereza Diniz Brochado e Souza faleceu em 20 de fevereiro de 2000, aos 57 anos, vítima de câncer de mama.

Por Sandra Freitas

 

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