A autoestima é a base sobre a qual construímos nossa percepção de valor e identidade. Ela influencia a forma como nos relacionamos com o mundo e, de maneira particular, como vivenciamos nossa sexualidade. Quando nos sentimos bem com nós mesmas, estamos mais abertas a explorar, expressar e viver nossa sexualidade de maneira saudável e satisfatória.

Muitas vezes, a sociedade nos impõe padrões rígidos de beleza e comportamento, que podem afetar negativamente a nossa autoestima. Desde cedo, somos bombardeadas com imagens e mensagens que reforçam a ideia de que existe um corpo ideal ou uma maneira "correta" de ser e se expressar sexualmente. Esses padrões irreais podem nos fazer sentir inadequadas, diminuindo nossa confiança e obscurecendo a nossa percepção de valor próprio.

A sexualidade é uma parte intrínseca de quem somos, e é essencial que ela seja vivida de forma autêntica, livre de pressões externas. Ter uma autoestima saudável significa reconhecer e aceitar nossas características individuais, sem nos compararmos constantemente com os outros. Isso nos permite experimentar e expressar nossa sexualidade de uma forma que seja verdadeira para nós, respeitando nossos limites e desejos.

É importante lembrar que a autoestima e a sexualidade estão em constante construção. Elas são influenciadas por nossas experiências, relações, e pelo nosso autocuidado. Praticar a aceitação do próprio corpo, cultivar pensamentos positivos e se cercar de pessoas que nos apoiam pode fazer uma grande diferença na forma como nos percebemos e vivemos nossa sexualidade.

Por fim, entender que somos dignas de amor e prazer, exatamente como somos, é um passo crucial para fortalecer nossa autoestima. Isso nos dá a liberdade para explorar nossa sexualidade de maneira mais plena, sem culpa ou vergonha. Afinal, uma sexualidade vivida com autoestima é uma expressão poderosa de amor-próprio e autoconhecimento.

Por Sandra Freitas